É ou não é Lisboa a nova capital da Kizomba? Aqui fica, em nota de fim de semana, uma reportagem da revista ‘Notícias Magazine’ sobre a forma como a música e os músicos angolanos estão a transformar o que se ouve e o que se dança em Portugal.
Como diz o autor do artigo: “Está a acontecer uma coisa nova em Lisboa, sim. Esta africanidade toda entranhou–se na pele da cidade e anda a espalhar-se pelo mundo. Tem artistas mainstreame tem tentáculos alternativos, que agradam a nichos, seduzem franjas. O mundo todo anda a dançar ao ritmo de uma cidade que já não é África nem Europa nem América, e no entanto é isso tudo – e ainda mais qualquer coisa”.
E assim vai o fenómeno em Portugal: “É impossível calcular quantos milhões fatura a kizomba, em Portugal ou no mundo, mas há indicadores preciosos. A canção Bô Tem Mel, de Freitas, esteve 42 semanas seguidas no top 50 de singles portugueses. O álbum A Dor do Cupido, de Anselmo Ralph, chegou ao primeiro lugar no topde vendas – e foi a primeira vez que isso aconteceu com um artista africano. O videoclip de Não Me Toca, de Ralph, vai em mais de 36 milhões de visualizações no YouTube – e a versão satírica que Rui Unas fez da mesma canção, adaptando a letra à crise económica portuguesa, tem mais 2,5 milhões de cliques”. Ler mais, é aqui.
Fotografia: Direitos Reservados, Notícias Magazine.