O jornal português’ Diário Económico’ deu hoje conta na sua edição que entre 20 a 25% dos produtos comercializados pela cadeia angolana de supermercados Kero são portugueses. Como já tive aqui ocasião de partilhar a notícia, a Kero inaugurou recentemente o Kero Gika, no Bairro de Alvalade em Luanda, a maior supérfície do género na capital de Angola.
De acordo com a notícia, o número foi revelado pelo presidente-executivo da Kero, João Santos, precisamente no decurso da inauguração desse hipermercado da marca em pleno centro de Luanda.
Como português, vivendo e trabalhando em Luanda, é óbvio que compartilho a satisfação da imprensa portuguesa por saber que actualmente a Kero importa 150 milhões de euros, e um quarto desse valor está associado a produtos e bens oriundos de Portugal.
Mas, como consultor atento à realidade angolana, não posso deixar de expressar a minha sou opinião profissional; O desenvolvimento a que se assiste em Angola ao nível do investimento e desenvolvimento da produção agrícola levará, positiva e inevitavelmente, a que a Kero e todo o sector da distribuição alimentar de Angola possa seja, mais a curto ou a médio prazo, diminuir satisfatoriamente o peso das importações aumentando o recurso a produtos locais, mais acessíveis e a melhor preço.
A história da distribuição moderna e a leitura dos resultados expectáveis do esforço colocado pelo Governo angolano no apoio aos agricultores ao sector é isso mesmo que revela. Espero que o tempo me dê razão.
P.S., Gostaria de terminar agradecendo a cada um dos leitores e leitoras deste blogue, sempre em número crescent. A todos e a cada um/a, desejo um excelente fim de semana.